O ataque ocorreu na madrugada de sexta-feira, num bairro da cidade amazónica de El Coca, também conhecida como Francisco de Orellana, de acordo com a imprensa local.

Os corpos das vítimas ficaram caídos na rua até que vizinhos alertaram as autoridades, que os retiraram e transportaram para a morgue.

A onda de violência criminal no Equador levou o país andino a liderar a taxa de homicídios na América Latina em 2023.

Este ano, o Equador tem registado as piores estatísticas de sempre, com uma média de um assassínio por hora em janeiro.

O Presidente do Equador, Daniel Noboa, afirmou em 2024 que o país estava a passar por "um conflito interno armado", declarando estado de emergência para combater os gangues do crime organizado, a principal causa da escalada de violência e insegurança no país.

Estes grupos, envolvidos sobretudo no tráfico de droga, extorsão, rapto e mineração ilegal, têm em alguns casos ligações aos cartéis mexicanos de Sinaloa e Jalisco Nueva Generación, bem como a alguns grupos dissidentes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia.

Noboa tem renovado o estado de emergência nas províncias mais afetadas pela insegurança, incluindo Guayas, para que as autoridades de segurança possam reforçar os objetivos de conter a violência.

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