O ADN manteve nas legislativas de domingo a posição de maior das forças partidárias sem assento parlamentar, com um total de 78.914 votos, quatro vezes mais que o JPP, que elegeu pela Madeira.

O ADN tinha obtido 100.051 votos em 2024 e nas eleições de hoje, mesmo com o mediatismo da cabeça de lista por Lisboa, Joana Amaral Dias, perdeu 22 mil votos no domingo, mas mesmo assim quase seis vezes mais do que o segundo partido que não conseguiu chegar ao Parlamento, o RIR.

O JPP obteve 20.126 votos, mas a quase totalidade deste resultado foi obtido na Madeira, conseguindo, graças a isso, eleger por aquele círculo eleitoral.

A seguir ao JPP, seguiu-se o Volt (10.998 votos, quase o mesmo que em 2024), depois o PCTP/MRPP, com 10.858 votos (menos quatro mil que em 2024) e depois o Ergue-te (extrema-direita), com 8.806 votos, mais três mil que há um ano.

Nas eleições de domingo, concorreu mais uma força, o PLS, que obteve 6.336 votos, ficando em sétimo lugar entre os partidos sem assento parlamentar.

Com a totalidade dos votos contados, os resultados da secretária-geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI) dão a vitória à AD com 89 deputados, seguida pelo PS e pelo Chega, com o mesmo número de eleitos (58), faltando eleger os quatro mandatos pela emigração.