Manuel Luís Goucha completa 70 anos, no próximo dia 25 de dezembro. Em entrevista exclusiva à TV 7 Dias, o apresentador falou sobre o seu testamento, numa altura em que muito se tem falado do documento deixado por Marco Paulo aos três herdeiros.

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“Para já, acho que temos de gastar tudo o que é nosso”

Já Manuel Luís Goucha assumiu que não escreveu nenhum testamento e que não tem intenções de o fazer. “Não é necessário. Posso fazer, mas o meu herdeiro à data da minha morte é o Rui [Oliveira]. Por isso casei. Acho que quem deve herdar é quem ajuda uma pessoa a construir a sua vida e o seu património. No caso do Marco Paulo, não conhecendo a história com a família, parece-me que António Coelho foi o companheiro profissional que esteve sempre ali como agente a cuidar de tudo, que ajudou a construir aquele património. É de toda a justeza que seja ele o herdeiro”, começou por afirmar.

“Na minha cabeça, quem é que me ajudou a construir a minha vida, há 25 anos, pelo menos? O Rui. Não têm de ser familiares só porque o são. Para já, acho que temos de gastar tudo o que é nosso, se eu tivesse filhos, tinha era de garantir as ferramentas necessárias para que os meus filhos vingassem na vida. A educação e a formação. A partir daqui, eles tinham de fazer pela vida deles, porque eu fiz pela minha. O que tenho – e não é muito – é à custa do meu trabalho. Apoiadíssimo por um companheiro de 25 anos”, continuou.

Manuel Luís Goucha é ainda da opinião que o dinheiro é para ser gasto em vida. “Se tivesse filhos e se fosse sozinho com eles, gastaria tudo até ao último tostão, porque possibilitaria as ferramentas necessárias para que eles também fizessem pela vida deles”, afirmou.

Embora já tenha garantido que pretende deixar toda a sua herança ao marido, o apresentador da TVI só vai mudar de ideias consoante uma situação. “A não ser que o meu companheiro morra, e aí poderei fazer alguma coisa“, garantiu.

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Texto: Ana Lúcia Sousa e Carolina Marques Dias Fotos: redes sociais