"O ano de 2004 vai ser o melhor ano de sempre. Os números não estão finalizados, mas vai ser o melhor ano de sempre da Bosch Aveiro, onde batemos os recordes de faturação, muito alavancado com a produção de bombas de calor", disse à Lusa Jónio Reis, administrador da fábrica de Aveiro, em declarações à margem da cerimónia de inauguração do Laboratório de Investigação & Desenvolvimento de Soluções Sustentáveis de Climatização, que contou com a presença do ministro da Economia.
Em 2023, a fábrica da Bosch em Aveiro registou um volume de vendas líquidas totais no valor de 394 milhões de euros.
A pensar num crescimento "muito grande" de bombas de calor nos próximos anos, o grupo alemão prevê criar na unidade de Aveiro mais duas linhas de produção, uma de montagem final e outra de pintura, para duplicar a produção, num investimento de cerca de 7,9 milhões de euros.
A empresa está ainda a investir na construção de um novo edifício, que está previsto terminar em março de 2026, aumentando as suas instalações de produção e logística.
Até 2026, a fábrica de Aveiro vai receber um investimento global de cerca de 100 milhões de euros para aumentar a produção de bombas de calor e onde se inclui o Laboratório hoje inaugurado.
"Não queremos só que o crescimento seja a nível da produção, mas também queremos que seja a nível de investigação e desenvolvimento. E por isso é que estamos aqui também a inaugurar laboratórios de investigação e desenvolvimento para que possamos crescer a nível também do saber fazer e do criar", referiu Jónio Reis.
A médio prazo, a Bosch planeia também aumentar em várias centenas o número de postos de trabalho nesta unidade, que conta atualmente com 1785 colaboradores.
"Nos próximos dois anos prevemos a criação de pelo menos mais de três centenas de postos de trabalho", disse Jónio Reis.
O ministro da Economia terminou a visita à fábrica da Bosch sem prestar declarações aos jornalistas, prosseguindo depois com visitas a outros investimentos privados em curso em Aveiro.
JDN // MSP
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