
O plantel do Chelsea só tem regresso aos treinos marcado para a primeira semana de agosto, depois da conquista do Mundial de Clubes, mas alguns jogadores dos quadros dos blues já treinam em Londres. O português João Félix está entre um lote de atletas que não estiveram no torneio disputado dos Estados Unidos, e que, por isso, já tiveram de iniciar os trabalhos de pré-época na capital inglesa.
O grupo tem apenas quatro nomes, todos de regresso após cedências na temporada 2024/25. Continuam sem espaço nas opções de Enzo Maresca, técnico do Chelsea, e por isso terá de ser encontrada uma saída neste mercado de verão. Não são processos fáceis, até pelo investimento que justificaram por parte do emblema londrino: embora o grupo seja pequeno, custou mais de 200 milhões de euros.
João Félix custou 52 milhões de euros ao Chelsea, clube ao qual chegou inicialmente por empréstimo do Atlético de Madrid. Fez 40 jogos pelos blues, nos quais somou 11 golos e duas assistências, mas já na temporada passada foi cedido ao Milan. Com apenas três golos apontados pelo internacional português em 21 jogos, o emblema italiano não avançou para a compra do passe.
Félix é desejado pelo Benfica, clube no qual se notabilizou, mas o processo é muito difícil, como A BOLA já informou. A SAD liderada por Rui Costa não pode chegar à avaliação que o Chelsea faz do jogador - 40 milhões de euros -, nem tão pouco ao salário que João Félix aufere atualmente. Será preciso partir muita pedra, portanto, para que o avançado venha a concretizar o desejo, já assumido, de voltar à Luz.
Mas Félix não é o único investimento que o Chelsea pretende amortizar. Os donos do clube inglês procuram também colocação para Raheem Sterling, que custou 56,2 milhões de euros em 2022, quando deixou o Manchester City. O internacional inglês de 30 anos esteve cedido ao Arsenal na última época, mas fez apenas um golo e cinco assistências em 28 jogos.
O grupo de dispensáveis inclui outro internacional inglês: Ben Chilwell, contratado por 50,2 milhões de euros em 2020, ao Leicester. O lateral esquerdo de 28 anos também esteve cedido na temporada transata, ao Crystal Palace, mas fez apenas 11 jogos (e um golo).
Fora dos planos do Chelsea está também Axel Disasi, central de 27 anos que foi contratado ao Mónaco, em 2023, por 45 milhões de euros. O internacional francês foi emprestado ao Aston Villa em 2024/25, mas realizou apenas 11 jogos.
É mais um caso para resolver dentro deste lote de internacionais que regressam de empréstimo, e que custaram mais de 200 milhões de euros ao Chelsea. O emblema londrino acaba de vender o guarda-redes sérvio Djordje Petrovic ao Bournemouth, por cerca de 29 milhões, mas tem vários jogadores para colocar, mesmo entre aqueles que terminaram a época passada às ordens de Enzo Maresca.